Essa virtude e estado de espírito é uma das minhas melhores amigas, e mais uma vez se faz presente em um momento que poderia levar muitos ao estresse total: acabei de perder o conteúdo deste post. E como puderam notar nas publicações anteriores não sou de economizar nas palavras (rs). Além de paciente sou persistente, por isso vou reescrever o que lembrar: acho que vale a pena!
Eu dizia que pensei que seria mais fácil alimentar meus canais na internet, afinal, entre as outras atividades que tenho fora do universo musical, a principal é como produtor de conteúdo para mídias digitais. Mas é difícil estabelecer o que as pessoas esperam saber de mim ou sobre o meu projeto. Os colegas profissionais das redes sociais me condenarão logo de cara pela extensão dos textos em meus posts no Facebook, por exemplo.
Isso com certeza não me incomoda, pois desde que me tornei profissional de conteúdo condeno a produção superficial e levanto a bandeira de uma publicação mais profunda em informação ou sentimento. Daí minha dificuldade em produzir conteúdo para o Twitter. Restringir minhas mensagens a 140 caracteres? Missão difícil! Talvez a mais difícil nessa minha empreitada musical.
Óbvio que o assunto recorrente por aqui, e demais canais, será, principalmente, sobre o meu projeto musical, mas é impossível separar a complexidade do meu ser, e os vários aspectos da minha vida, de algo que externa e sintetiza meus valores e essência.
Ainda não tenho material sonoro ou de vídeo com qualidade para publicar. Poderia fotografar ou filmar qualquer coisa com a câmera do celular, aqui mesmo em meu quarto, e postar com a tão prestigiada linguagem da internet. Lógico que utilizarei este recurso, mas ainda não. Batalhei muito para produzir um material foda! Quero que o primeiro contato de vocês com a minha música, com a minha arte, com a minha alma seja desfrutando de toda essa qualidade da qual não abri mão na hora de registrar minha essência.
E mais uma vez me surpreendo ao final do texto. Pensei em escrever sobre um tema e acabei discorrendo sobre algo completamente distinto. Talvez seja pelo instinto e característica que sempre carreguei comigo: contextualizar para que as pessoas possam ter melhores condições de avaliar. Agora já sabem da minha ocupação temporária enquanto não tenho condições de sobreviver da música, da minha insegurança sobre o que dizer e como me portar diante de vocês que optaram por me apoiar e “seguir”, da minha opinião sobre o tipo de conteúdo produzido nas redes sociais e do meu anseio em ter algum material pronto para poder divulgar.
Com o tempo saberão mais sobre mim e eu sobre vocês. Poderão refletir com as coisas que digo: concordar, discordar, criticar, questionar e assim contribuir para o nosso crescimento humano. Paciência é uma das minhas melhores amigas. E pode ser a de vocês também. Se leram o texto até aqui já começaram a construir essa linda amizade com ela.